domingo, 4 de março de 2012

REFLETINDO SOBRE O USO DO "INTERNETÊS"

 


          Dando continuidade às nossas reflexões sobre a Linguagem, vamos falar de um uso bem característico na comunidade de fala adolescente: o uso do INTERNETÊS. Você sabe o que isso significa? Assista ao vídeo e, em seguida, participe da reflexão proposta pela charge de Maurício Ricardo!

FALANDO SÉRIO...

          O INTERNETÊS é a linguagem utilizada nas redes sociais (msn, orkut, facebook, twitter...) por seus usuários. Seu objetivo é agregar mais dinamicidade à linguagem, que apesar de ser escrita, assume características de conversa,de  bate papo. Juntamente com a popularização das redes, veio a preocupação de especialistas, mais especificamente professores de Português, com o uso inadequado do INTERNETÊS fora desses espaços, com o uso, por exemplo, dessa linguagem virtual dentro de sala de aula.
         O que você pensa sobre isso? Para auxiliá-lo (a) em sua reflexão, lembre-se da questão de "adequação da linguagem" ao evento de interação do qual participa o falante, questão essa tão debatida em nossas aulas de Português.
         Vamos, lá! Aguardo a participação animada de todos no período de 05/3 a 11/3!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

REFLETINDO SOBRE A LINGUAGEM



Existe linguagem “errada”?

          O título da matéria de capa da revista Educação, publicada em março de 2003, é o seguinte:

     O PORTUGUÊS DE LULA É UM MAU EXEMPLO?

          O texto é de Josué Machado. Ele comenta a polêmica sobre o mau exemplo que Lula poderia representar para o ensino de língua em nossas escolas. Ao longo do seu texto, o autor recorre a depoimentos tanto de professores, gramáticos e outros profissionais que atuam principalmente na pesquisa ou ensino da língua quanto de empresários.
         Você vai ler agora alguns desses depoimentos.
         Procure observar com atenção o que pensa cada um dos entrevistados e quais são as justificativas que eles usam para suas opiniões.


a)     Falar mal, o caminho da exclusão

Aceitar os erros de português, valorizando os usos e costumes orais, justificável academicamente – e, no caso brasileiro, tornou-se uma questão da esfera politicamente correto desde que Luiz Inácio Lula da Silva virou presidente da República, sem deixar de tropeçar em concordâncias gramaticais.
                 Pega mal – muito mal, aliás – abordar criticamente os deslizes primários de Lula na norma culta. Rebatem-se as críticas em considerações sobre o preconceito, falta de respeito com o “povo”, insensibilidade social. O problema é que, para o cidadão comum, não existe anistia gramatical; o mercado profissional e o ambiente educacional não perdoam.
                Goste-se ou não, para prosperar num emprego, o indivíduo é obrigado a falar corretamente, pelo menos sem erros vexaminosos; é algo parecido com se vestir adequadamente. Já na seleção profissional, os entrevistadores medem o candidato pela capacidade de articulação e expressão. É o primeiro quesito eliminatório.
 (...)
            Não falar bem, escorregando em normas básicas, é uma defasagem aos olhos de quem    emprega e de quem aprova nos testes escolares. É tão grave, na lógica do mercado,quanto não lidar com os códigos culturais e digitais contemporâneos. Faz parte do caminho da exclusão.

Gilberto Dimenstein, jornalista e membro do Conselho Editorial da Folha de S.Paulo.

b) “Ninguém fala errado, todo mundo fala o idioma usado em sua comunidade. Lula usava uma linguagem informal dependendo de seu público. E mudava esse nível quando falava para auditórios. Não vai haver mudança no ensino da língua com o Lula ou qualquer outro presidente, de maior ou menor bagagem intelectual. O Lula, se não atingiu esse conhecimento pela escolaridade, o fez pelo contato. Pode-se questionar o conteúdo do que ele fala, não a forma.”
                       Evanildo Bechara, professor, membro da Academia Brasileira de Letras

c) “Lula já cometeu mais deslizes, ainda comete alguns, que professores também cometem. FHC, que usava um registro mais formal teria, então, influenciado crianças de Norte a Sul do país. Xuxa falava tudo com “x” – mães e educadores ficaram preocupados, mas não houve interferência nenhuma. Não votei no Lula, não sou do PT, posso falar com tranqüilidade. A linguagem é algo em constante transformação, não um apanhado de exemplos.”
               Maria Thereza Fraga Rocco, vice-diretora executiva da Fuvest e professora de português da USP.


d) “O estudante precisa ter uma preocupação muito grande com a maneira como ele fala. Acho que depende da empresa. Se for em uma área mais rebuscada, talvez houvesse uma certa dificuldade na contratação de alguém que fale como Lula. Se for uma empresa de comunicação informal, não há problema. Mas ele não seria aceito em qualquer empresa. É diferente do FHC, mais formal, mais distante. O Lula é da massa, é um português para o povo.”
                     Márcia Regina Hipólito, coordenadora institucional da central de estágios Gelre


          Qual dos quatro comentários expressa uma opinião mais próxima da sua? Por quê? Escolha um dos trechos para ser comentado. Participe dessa conversa: dê sua opinião. Neste primeiro momento, os comentários não serão publicados, a fim de que a opinião dos colegas não influencie na sua. Ah, não se esqueça de se identificar com nome e turma,ok?!                                                                                   



domingo, 12 de fevereiro de 2012

QUEM SOMOS NÓS

Olá, Turmas!

Sejam bem vindas à nossa Sala Virtual de Aprendizagem!
Neste primeiro momento, assim como fizemos em nossa Sala de Aula Física, no nosso primeiro contato, gostaria de propor uma breve apresentação de todos que compõem esse grupo. Vamos lá (interrogação)